16.11.05

Folha de São Paulo ícone do desespero da Direita

Na folha de São Paulo do dia 16/11/2005, mostra em reportagem que o "Brasil é responsável por chacinas no Haiti".
Como de conhecimento de todos, o Brasil lidera um projeto de segurança da ONU - Organização das Nações Unidas onde levou uma força de paz para garantir a ordem e paz em uma nação pós golpe ou como o poder instituído derrubado.
Entretanto, os obstáculos são muitos naquela ilha da américa central, J. B. Aristide presidente deposto, tem núcleos de fidelidade armada na ilha, o que dificulta um pouco mais o trabalho da força de paz, que é composta por forças armadas de vários países e liderada pelo Brasil.
Ao colocar em uma manchete que o Brasil é responsável por chacinas é criminoso, como aliás são quase todos os atos desta gráfica do PSDB/PFL disfarçada de jornal.
Merece destaque o fato de ser esta notícia mais uma daquelas sem comprovação, aliás como todas veiculadas pela Veja e Folha.
Por oportuno, caso fosse verídica a notícia de chacina no Haiti, deveria o periódico fazer a seguinte manchete "Força de Paz da ONU é acusada de chacina", posto que, a força de paz é multinacional sob a responsabilidade da ONU (Boina Azul). Como saber que foram os brasileiros que supostamente mataram hatianos, numa força multinacional como saber que foi a munição e arma de brasileiros que supostamente mataram hatianos?
Torna-se claro que mais uma vez a Veja, desculpem-me, a Folha, realiza mais um dos inúmeros crimes de terrorismo midiático realizado nos últimos seis meses, com escopo único de derrubar o Governo Lula da Silva, não somos autistas, por isso, sabemos das falhas do Governo federal, mas, igualmente por não sermos autistas, sabemos da TOTAL incongruência destas gráficas partidárias.
As omissões criminosas são várias, quem não lembra uma manchete da folha onde dizia "Tele injeta 5 milhões em empresa do filho de Lula", a função desta gráfica é pichar o governo atual, mas este mesmo jornal tem uma crônica falta de coragem herdada quando escrevia para o regime militar. A tele em que falava era a TELEMAR que faz parte de um grupo muito mais forte que a folha e por isso, a omissão do nome da empresa. E agora, omite-se ONU, real responsável pela força de paz, por Brasil, fazendo um ligação natural o governo Lula.
A força do presidente Lula vem das camadas mais pobres e analfabetas, que estão agora sendo incluídas em nosso país. Estes ainda não leêm veja ou folha, e quem lê sabe discernir o que é notícia e o que é boato criminoso.
O governo atual está longe de ser perfeito, mas é superior em muito aos oitos anos de FHC/PSDB/PFL/ACM/FOTESIDAN/BANESTADO.

1 comment:

Gilberto said...

Como noticiar um fato? Objetivamente? Será possível noticiar um fato, contar uma história, de forma "objetiva"? Ou sempre o fato será noticiado segundo as conveniências ideológicas, os eventuais interesses políticos de quem o faz? A mídia não é isenta. Nenhuma mídia é isenta. Segue nota oficial do governo brasileiro sobre o assunto:

Petição com denúncias contra o Brasil apresentada à CIDH

Grupo de ONGs norte-americanas (Global Exchange, Institute for Justice and Democracy in Haiti e Haiti Action Network, entre outras) entregou, no início da tarde do dia 15 de novembro, ao Secretário-Executivo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos - CIDH, petição com denúncias de violação dos direitos humanos no Haiti, por parte da Missão das Nações Unidas de Estabilização do Haiti - Minustah.

A petição não foi transmitida oficialmente à Missão do Brasil junto à Organização dos Estados Americanos, que recebeu cópia informal.

O trâmite normal para análise de admissibilidade inicial de petições semelhantes na CIDH costuma ser de 18 meses. Após comunicado oficialmente, pela Comissão, sobre a admissão de uma petição, o Estado acusado passa a ter prazo de 60 dias para enviar resposta às alegações.

O Governo brasileiro reitera a sua permanente disposição de cooperar com a CIDH.

A petição em causa sugere que “há um modelo sistemático de assassinatos extra-judiciais e massacres em Porto Príncipe, perpetrados pela Polícia Nacional Haitiana e forças da Minustah sob o comando brasileiro”. Sem prejuízo do exame de acusações específicas, claramente definidas, o Governo brasileiro rejeita esta afirmação genérica e assinala que houve, na verdade, uma diminuição sistemática e consistente de assassinatos e massacres e uma melhoria constante do ambiente de segurança geral no Haiti, graças à presença e atuação das forças da ONU.

A petição parece acusar a Minustah de deixar de proteger a população civil de violações de direitos humanos. O Governo brasileiro não apenas desconhece casos semelhantes como, pelo contrário, tem recebido manifestações inequívocas, de representantes do Governo e da sociedade haitianos, de apoio e agradecimento pela ação de estabilização no Haiti.

Nenhuma força política ou organização da sociedade no Haiti fez chegar ao Governo brasileiro qualquer espécie de acusação de violação dos direitos humanos ou conivência por parte de tropas ou comandos brasileiros. A atuação das tropas e do comando brasileiro da Minustah tem sido objeto de agradecimento formal por parte do Governo haitiano e de inúmeras lideranças políticas do Haiti, inclusive do partido Lavalas, a autoridades brasileiras que visitam aquele país.