O pasquim Braitânico, the financial times, estampa na sua capa a seguinte manchete: "América Latina deve evitar populismo para crescer", o populismo a que se refere o jornalista é nada mais do que as caracrterísticas libertárias dos presidentes eleitos no continente, principalmente após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil.
Após Lula vencer, a maior eleição democrática do mundo, deu-se início ao maior ciclo de vitórias democráticas progressistas em uma região exemplificada por Argentina, Uruguai e a Bolívia que elegeram Kishiner, Tambaré Vasquez e Evo Morales, respectivamente, onde fica claramente evidênciada a repulsa do povo latino americano a políticos comprometidos com a mal fadada política regional norte americana.
Aliado as estas eleições têm-se ainda a confirmação de Lagos no Chile como o Presidente que redirecionou o país ao rumo proposto por Allende, além de Fox no México chamar para si a responsabilidade para finalizar a política perversa bilateral com o país de Bush no qual o povo mexicano é vítima desde o roubo de seu território.
E para total desespero dos adeptos ao american way, os ícones da contra-propaganda imperialista, Fidel Castro e Hugo Chavez ultrapassam as fronteiras da Ilha Caribenha e da Venezuela por tomar posicionamentos frontalemente opostos ao presidente quixotesco do EUA.
No Peru terá em breve eleições para a presidência, um país que viveu uma década do corrupto governo de Fujimore e depois passou por um aprofundamento neoliberal populista de Alejandro Toledo, poderá dar vasão a mais uma prova contundente do socialismo na América Latina, caso o grupo extremista Maoísta Sendero Luninoso consiga ao invés do boicote implacar um candidatura progressista.
A leitura não poderia ser outra a não ser a melhor possibilidade histórica, ideológica, política e social da América Latina, uníssona, negar a ALCA brindando o Mercosul e outros sub-blocos como o Pacto Andino. Além de os EUA contar com o pior gabinete de sua história, com um presidente autista intelectual e político.
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