Infelizmente, o longínquo estado de Myanmar vive uma das mais graves crises políticas recentemente em razão sobretudo da situação econômica, social e religiosa do país, aliado a uma localização estratégica e um domínio ditatorial desde 1962.
Todas as cidades e províncias de Myanmar vivem em um degradê de cores, o laranja predominante das vestes dos monges budistas e o vermelho do sangue do seu povo, derramado em razão da negação desta atual situação no país e que o regime de General Than Shwe contesta com poucos argumentos e muitas agressões ao povo e aos direitos humanos.
Myanmar é um país que tem suas terras povoadas desde os remotos tempos, tendo seu povo sido originado dos mongóis que invadiram a região ainda por Gêngis Khan aproximadamente no século XIII.
Ao longo de sua história Maynmar foi invadida pela China, apensada pela Índia e durante a segunda grande guerra invadida pelo Japão. Myanmar faz fronteira com a China e a Índia, daí sua situação complicada de relações com os dois gigantes da Ásia.
Após os primeiros conflitos Amarelos-laranjas, como são chamados por alguns veículos de imprensa, os EE.UU. e União Européia em uma raríssima ação em conjunto, sem interesse aparentes, tentaram reprovar a conduta do Governo de Myanmar na ONU, para que com isso pudesse enviar ajuda humanitária para garantir que se perdesse o mínimo de vida possível.
O que causa atenção, às vezes passado desapercebido é o fato de a China, que ao longo dos últimos anos tem estreitado os laços com o governo igualmente ditatorial, com seu poder de veto inviabilizou a ação conjunta dos EE.UU. e União Européia.
Permita-me um comentário, caloroso e fatalista, mas com alguma lógica. O veto da China do caso de Myanmar foi uma clara resposta da conduta ocidental, com a seguinte mensagem: Do oriente cuido eu!!! A China se agigantando, os EE.UU. numa clara crise de identidade e a Europa não reconstruída da credibilidade política perdida na Invasão do Iraque, com forte ajuda de Tony Blair, pode ser o pólo mais frágil dessa nova bipolarização.
Esse novo cenário de bipolarização é muito mais preocupante que o da guerra fria, já que esta nova cortina não é de ferro, mas de fumaça que acaba por desvirtuar a direção que de fato devemos olhar neste crescimento onipresente da economia chinesa aliada a uma produção escravocrata em um regime não democrático.
Não se trata de xenofobia, trata-se de uma reação cautelosa a conduta chinesa neste cenário altamente importante. Se a China tomar gosto pelo papel de zelador da Ásia, quem terá dividendos da aresta histórica entre o norte e o sul na coréia? O Satélite Índia ficará sob qual órbita? Dois países. Metade da humanidade.
Todas as cidades e províncias de Myanmar vivem em um degradê de cores, o laranja predominante das vestes dos monges budistas e o vermelho do sangue do seu povo, derramado em razão da negação desta atual situação no país e que o regime de General Than Shwe contesta com poucos argumentos e muitas agressões ao povo e aos direitos humanos.
Myanmar é um país que tem suas terras povoadas desde os remotos tempos, tendo seu povo sido originado dos mongóis que invadiram a região ainda por Gêngis Khan aproximadamente no século XIII.
Ao longo de sua história Maynmar foi invadida pela China, apensada pela Índia e durante a segunda grande guerra invadida pelo Japão. Myanmar faz fronteira com a China e a Índia, daí sua situação complicada de relações com os dois gigantes da Ásia.
Após os primeiros conflitos Amarelos-laranjas, como são chamados por alguns veículos de imprensa, os EE.UU. e União Européia em uma raríssima ação em conjunto, sem interesse aparentes, tentaram reprovar a conduta do Governo de Myanmar na ONU, para que com isso pudesse enviar ajuda humanitária para garantir que se perdesse o mínimo de vida possível.
O que causa atenção, às vezes passado desapercebido é o fato de a China, que ao longo dos últimos anos tem estreitado os laços com o governo igualmente ditatorial, com seu poder de veto inviabilizou a ação conjunta dos EE.UU. e União Européia.
Permita-me um comentário, caloroso e fatalista, mas com alguma lógica. O veto da China do caso de Myanmar foi uma clara resposta da conduta ocidental, com a seguinte mensagem: Do oriente cuido eu!!! A China se agigantando, os EE.UU. numa clara crise de identidade e a Europa não reconstruída da credibilidade política perdida na Invasão do Iraque, com forte ajuda de Tony Blair, pode ser o pólo mais frágil dessa nova bipolarização.
Esse novo cenário de bipolarização é muito mais preocupante que o da guerra fria, já que esta nova cortina não é de ferro, mas de fumaça que acaba por desvirtuar a direção que de fato devemos olhar neste crescimento onipresente da economia chinesa aliada a uma produção escravocrata em um regime não democrático.
Não se trata de xenofobia, trata-se de uma reação cautelosa a conduta chinesa neste cenário altamente importante. Se a China tomar gosto pelo papel de zelador da Ásia, quem terá dividendos da aresta histórica entre o norte e o sul na coréia? O Satélite Índia ficará sob qual órbita? Dois países. Metade da humanidade.
Tudo em relação a China tem proporções únicas e absurdamente inacreditáveis.
1 comment:
Vale lembrar da mãe Rússia, que a exemplo da China tem vetado ações da ONU em Myanmar.
Se bem que os embargos propostos só afetariam a pobre população carente de Burma, já afetada pela recessão que mais cedo ou mais tarde assola as ditaduras...
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