21.4.07

Eleições na França

Estamos próximo a conhecer quem disputará o segundo turno para o lugar de Chirac como chefe de estado françês.
Como nos últimos anos, as eleições poderão trazer surpresa quanto aos nomes que poderão formar este segundo turno.
Em 2002, Chirac que tudo indicava iria para o segundo turno contra o socialista Lionel Jospin, acabou disputando com o ultradireitista Le Pen. A ultradireita Francesa sofreu um duro golpe, uma vez que Chirac obteve um pouco mais de 85% da intenções de votos.
Hoje, temos um quadro um pouco embaraçado e com peculiaridades fantásticas, algumas interessantes e outras preocupantes.
Lidera a corrida presidencial o ex-ministro do Interior Nicolas Sarkozy, que nitidamente, em vencendo, comprometerá a posição serena da França nos últimos acontecimentos de interesse mundial.
Sarkozy liderou a polícia francesa nos incidentes de ataques dos imigrantes a pouco mais de um ano, este blog comunicou os acontecimentos com o texto "La vie en rose", nos incidentes o então ministro Sarkozy chamou de escória os francese filhos de imigrantes, sobretudo os que habitavam a área de tensão. (descendentes de Árabes, Argelinos e Marroquinos em sua maioria)No momento de tensão, é de bom alvitre que o contendor não queira aparecer mais que o problema em si. Quando chamou de escória estes Franceses a tensão ficou pior, comprometendo sobremaneira a segurança na frança. Não lembra Sarkozy que ele próprio é filhos de imigrantes húngaros e, que, como advogado, deveria dar o exemplo sobre direitos humanos, respeito ao estado de direito e agir sobre pressão com frieza e serenidade.
Na segunda colocação aparece Ségolène Royal, socialista que nasceu em Dacar, Senegal, que se apresenta como a primeira mulher com chance reais de vitória para o cargos mais importante do estado françês. Em um possível segundo turno poderá receber a maioria dos votos de Bayrou e aumentar suas chances de vencer Sarkozy.
François Bayrou é o candidato que não ataca e que vive no clima paz e amor, propõe uma união em torno do ideal maior que é solavancar a economia local. Está em empate técnico do Royal e a cinco pontos do lider Sarkozy.
Em quarto lugar e a dez pontos de Royal e Bayrou, apresenta-se Le Pen o polêmico e ultradireitista que foi derrotado no segundo turno da eleições passadas, mas que leva no seu corrículo o fato de vencer Jospin na corrida para o segundo turno nas últimas semana do primeiro turno.
Na verdade, para o Brasil nenhum que vencer poderá mudar muita coisa, entretanto, a vitória de Le Pen, muito remota, poderá trazer todos os danos que a ultradireita oferece, dentre eles uma política puritanista e aumentar o choque social.
Sarkozy, poderá ao vencer levar a França para apoio os EEUU, no lugar da Inglaterra que busca se afastar da Casa Branca, desgastada pela tragédia do Iraque o que custou a liderança do Trabalhismo britânico a Blair.
Royal e Bayrou são os candidatos que oferece menor risco a França e a europa, matendo ainda a França como ponto de equilíbrio e serenidade no G7 e Conselho de Segurança, posto que deve todo o mérito da Jacques Chirac.
Entendo ainda, que dentre os dois melhores candidatos Royal é a que une ao seu redor maior capacidade para comandar o estado Françês.
Além de socialista e imigrante, conhece como poucos a questão da discriminação e injustiça social na França, podendo garantir um direcionamento melhor ao governo Françês com o objetivo de fazer crescer a economia mas, sem criar uma situação de guerra civil no país.

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