Não me resta mais nada
do que me encaminhar
ao paredão para fuzilamento
do senhor do tempo
O segundo eterno que
invento, lento
em meu passado
fotografias em minha retina
derradeira
contemplativa
Isso não causa medo
desilusão ou vergonha
A parede que me encara a cara
me é mais cara
Que o muro, obscuro onde
se lamenta a vida
Antes que meu olho pisque
pela última vez
Fito ao horizonte os olhos de meu algoz
que mesmo em superioridade
não verá estes olhos desesperados
Posto que, desespero me parece viver e não acreditar
no desvairio humano
desvairadamente humano
Media Luna é a estância onde viveu a família de Pedro Páramo, livro de Juan Rulfo que busca, uma forma especial e particularizada de compreender a totalidade das sociedades colonizadas na América Latina, estabelecendo na escrita um procedimento de identificação individual e social, em uma sociedade que tem, no conjunto de suas redes de sociabilidade, uma característica já quase que ficcional na investidura de seus entes enquanto atores sociais.
31.8.06
15.8.06
Marta Suplicy fez escola!!!
Busco nestas próximas e breves linhas tentar fazer um diagnóstico da posição de um grande amigo que ultimamente aparece abatido, moribundo, sorumbático e ao mesmo tempo irado cheio de raiva e sem muita paciência em seu trabalho.
O transtorno por que passa meu grande amigo originou-se após mesmo concluir que sua ex-mulher poderia está em um novo relacionamento e isso o deixou com todas aquelas características acima mancionadas, o que seria aceitável, se não fosse o fato dele ter se separado a um ano da ex-mulher e já ter um novo casamento e uma filhinha linda.
Tudo começou quando a ex-mulher alegou que passaria uma semana concluindo um trabalho e que iria dar pouca atenção aos dois filhos que o casal tem, por isso, solicitou amigavelmente ao meu amigo se ele poderia ficar com os filhos durante a semana da realização do trabalho da sua ex-mulher.
O meu amigo prontamente aceitou a incumbência, afinal de contas a mulher estaria trabalhando e com isso ajudando na criação dos filhos não recebendo apenas o valor da pensão que pagava, que por sinal é um valor um tanto quanto exorbitante.
Na referida semana os meninos foram para a casa do pai, meu amigo, e sua ex-mulher foi realizar o trabalho que a mesma tinha comunicado ao seu ex-esposo.
Para surpresa do meu grande amigo, a sua ex-esposa foi vista passeando pelos shoppings da cidade de mão dadas com um homem aparentemente estrangeiro.
Isso deixou nosso Bentinho altamente grilado, posto que o mesmo não admitia saber por outras pessoas senão por ela, sua ex-mulher, que fora vítima de suas escapulidas providêncial, mas, esta traição de sua ex-mulher era pior que as poucas mais de duas centenas de puladas de cerca do mesmo.
O nosso amigo passou o fim de semana ligando para sua ex-mulher, e a mesma não atendia, fato que levava-o a crer que a mesma estava fazendo de ninho de amor aquela cama box king caríssima que ele comprou e a presenteou com o objetivo de fazê-la de amante, posto, que sua ex-mulher como amante poderia ser algo a pensar.
Enfim nosso amigo conseguiu falar com sua ex-mulher e ela confessou tudo, falando que passara uma semana com o novo namorado. Com o tempo da confissão, nosso amigo perdou-a, mas o pior estaria por vir, o estrangeiro era argentino e vivia na frança, ou seja, uma cópia barata do Favre, argentino pequeno burguês que ajudou a Marta a por chifre em Eduardo Suplicy.
Bem, depois disso meu grande amigo sentenciou...vou me filiar ao PT e disputar a próxima eleição para o senado pelo Rio Grande do Norte...vai que a mesma tragédia se repita!!!
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